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Teresa David

Teresa David

Jornalista

Articles (75)

Os novos bares em Lisboa que tem mesmo de conhecer

Os novos bares em Lisboa que tem mesmo de conhecer

As novidades na noite lisboeta são das mais diversas espécies e multiplicam-se de tal forma que é quase impossível chegar a todas. Mas a verdade é que nós bem tentamos. Entre novas esplanadas, terraços, rooftops, ou espaços preparados para as noites mais frias, há nesta lista opções para os apreciadores de cerveja, para os enófilos e até para os que não dispensam um bom cocktail. É só conferir os novos bares que abriram em Lisboa nos últimos meses, escolher o veneno favorito e proceder ao levantamento (moderado) do copo. Recomendado: À prova de balão. Quatro sítios para beber mocktails em Lisboa  

Programa das festas para Outubro em Lisboa

Programa das festas para Outubro em Lisboa

O que não falta em Lisboa são sítios para dançar até de manhã. E o programa das festas para este mês, como em todos os outros, é bem recheado. Há de tudo: festas que apelam a reggaetoneros, aos amantes da electrónica, aos que têm o samba no pé, e até aos que não vivem sem a música de outros tempos. Ninguém fica de fora. Seja qual for o seu veneno, o importante é sair e viver a noite na cidade. E lembre-se de beber água porque não queremos manhãs (ou tardes) difíceis.  Recomendado: As melhores coisas para fazer em Lisboa este mês

Carlos Duarte Afonso, Margarita Pugovka e Miguel Mesquita cozinham emoções no 24Kitchen

Carlos Duarte Afonso, Margarita Pugovka e Miguel Mesquita cozinham emoções no 24Kitchen

O que é que vai bem com a frustração? E com a paixão? No meio de tanta oferta de programas culinários na televisão portuguesa, eis que o 24Kitchen se propõe a inovar. No novo programa Chef de Serviço, a estrear esta segunda-feira, dia 18, Carlos Duarte Afonso (do Oitto, no Chiado), a pasteleira Margarita Pugovka (do estrelado Wils, em Amesterdão) e Miguel Mesquita (da Academia Time Out), falam e cozinham sobre emoções, ao mesmo tempo que contrariam a tendência do one-man show. “Temos backgrounds completamente diferentes. O Carlos com o seu restaurante, a Margarita como pasteleira, e eu não tenho restaurante, mas tenho um palco, digamos assim. Acho que funciona super-bem, há um equilíbrio”, considera o chef responsável pelos workshops da Academia Time Out no Time Out Market. Apesar de nunca ter feito televisão, “apenas algumas coisas pontuais”, Miguel Mesquita mostra-se entusiasmado com este novo projecto. “[Isto] é quase um sonho tornado realidade”, diz Margarita Pugovka, que antes de fazer sucesso além-fronteiras foi concorrente no MasterChef Portugal, em 2019. “Foi desafiante, aprendi coisas novas, e foi talvez o projecto em televisão que mais prazer me deu”, confessa Carlos Duarte Afonso.  Num total de 30 episódios, divididos em três partes (dez para cada chef), as emoções estão em cima da mesa à volta de temas como a inspiração, a personalidade, a criação, a visão, os desafios, as despedidas, ou a admiração. É daí que nascem os pratos. “O mais difícil para mim foi a frust

Sandra Ruiz, a deusa do pozole

Sandra Ruiz, a deusa do pozole

Chef ou cozinheira?Cozinheira.  Actividade favorita quando não está a cozinhar?Estar com a família.  O melhor prato tipicamente português?Choco frito ou polvo à lagareiro. Adoro.  Livro de cozinha favorito? Não é muito conhecido, mas chama-se Comida prehispánica de México e fala da comida antes da chegada dos espanhóis.  Se tiver amigos de fora em Lisboa, onde é que os leva a jantar?Floresta da Estefânia, de comida portuguesa.  Se só pudesse fazer uma refeição por dia, qual é que seria?Tacos. Como todos os dias e ainda não me fartei.  O que é que não suporta comer?Farinheira. Consigo comer, mas o sabor faz-me alguma confusão.  Para quem gostaria de cozinhar?Há uns comediantes que quando fazem tours pelo mundo procuram comida mexicana. O Gabriel Iglesias, por exemplo, seria muito bom. Sabe comer muito bem e eu gosto de alimentar as pessoas que querem ser alimentadas.  O que é que prepararia?Um pozole, porque é o maior êxito, e, claro, tacos.  O melhor restaurante em Lisboa para um encontro romântico?Não somos pessoas [Sandra e o marido] de ir a restaurantes. Não conhecemos muito esse mundo por protecção ao nosso filho, que é autista. Faz-nos muita confusão se ele não estiver contente e se estiver stressado. Qual foi o prato que mais dores de cabeça lhe deu?Barbacoa, muito típico no Centro Este do México. Para preparar a carne tem de se fazer um furo no chão, aquece-se com pedras e depois deixa-se aí 12 horas. É um problema [risos].  Programa de culinária favorito?Quando era mi

As melhores praias na Costa da Caparica

As melhores praias na Costa da Caparica

Dos destinos mais clássicos às paragens menos óbvias, há areais e marés para todos os gostos na Costa da Caparica. São 15 quilómetros de extensão, com muitas praias por onde escolher. A partir do momento em que o calor se começa a sentir, começam também os lisboetas a atravessar a ponte e os sítios onde estender a toalha a escassear. Ainda assim, não desista de partir à descoberta da outra margem. Rume à Costa da Caparica e abanque no areal certo para si. Mas, atenção, não se esqueça do protector solar. Recomendado: As melhores praias da Linha de Cascais

Os melhores novos restaurantes em Lisboa (e arredores)

Os melhores novos restaurantes em Lisboa (e arredores)

As novidades na restauração multiplicam-se de tal forma que, à medida que damos conta dos restaurantes que abriram nos últimos meses, novas mesas já nos esperam. Entre os espaços que ainda cheiram a novo há restaurantes de alta-cozinha, comida democrática e street food, refeições para qualquer hora do dia, do pequeno-almoço ao jantar, pratos daqui e do mundo. Fazemos-lhe um guia com os melhores novos restaurantes em Lisboa e arredores, abertos nos últimos meses. Não se deixe sentir desactualizado e marque já uma mesa – é só escolher o que mais lhe apetece hoje. Recomendado: Os melhores novos brunches em Lisboa

Escapadinhas gastronómicas que valem a viagem

Escapadinhas gastronómicas que valem a viagem

Estão fora dos grandes centros urbanos, longe muitas vezes também das atenções mediáticas, percorrendo um caminho habitualmente mais difícil. São restaurantes que valem qualquer viagem, promovem a região, os seus produtos e produtores. O caminho pode ser longo e demorado, mas estas escapadinhas gastronómicas valem muito a pena e provam que quando é para se comer bem não há desvios. Há restaurantes com estrelas Michelin e chefs com ambições astronómicas, há comida de conforto e fine dining surpreendente. São programas para um dia ou para se deixar levar e ficar, quem sabe não acaba a descobrir outras boas paragens à mesa. Recomendado: Os melhores novos restaurantes em Lisboa

As novas esplanadas em Lisboa para o Verão

As novas esplanadas em Lisboa para o Verão

Os dias são quentes e longos, e as noites não arrefecem. Bebe-se um copo (e outro e outro) e acabamos a jantar. Se é verdade que Lisboa tem mais de 230 dias de sol por ano, é igualmente verdade que o verbo esplanadar (inventado por nós há muito tempo) se conjuga melhor nesta época do ano. Não por acaso, há muitas e boas novidades. Seja para comer ou apenas para beber um copo, estas são as novas esplanadas em Lisboa que prometem animar o Verão. Tome nota porque a vida é demasiado curta para os desperdiçar numa esplanada má.  Recomendado: 20 restaurantes abertos ao domingo em Lisboa

16 restaurantes saudáveis em Lisboa

16 restaurantes saudáveis em Lisboa

Comer de forma saudável não é equivalente a passar fome. E, em Lisboa, há cada vez mais restaurantes com opções leves, mas muito saborosas, perfeitas para desintoxicar o organismo depois de alguns excessos. E não. Não falamos só de saladas e de comidas de passarinho. Falamos de alimentos nutritivos, saciantes e bem apetitosos. Assim, se segue ou quer seguir um estilo de vida mais saudável, vai querer experimentar alguns destes espaços na cidade, que se adaptam a todos os gostos e também às mais variadas restrições e preferências alimentares. Bom apetite e muita saudinha. Recomendado: Gaste calorias sem gastar dinheiro nestes ginásios ao ar livre em Lisboa

Sete sobremesas para adoçar o Dia da Mãe

Sete sobremesas para adoçar o Dia da Mãe

As sobremesas (e os doces no geral) são sempre óptimas primeiras escolhas e ainda melhores presentes de última hora. Por isso, se por esta altura ainda não tratou do miminho especial para dar à mãe no dia dela, aqui ficam algumas ideias repletas de doçura, já que o que não falta são edições especiais. Há bolos, chocolates, macarons e muito mais para oferecer neste domingo, 7 de Maio – muitos deles com entrega ao domicílio para não se preocupar com viagens. Na lista que se segue estão sete sobremesas para adoçar o Dia da Mãe.  Recomendado: Os melhores novos restaurantes em Lisboa

A liquid diet - Mixology is taking over the drinking menus of Lisbon’s restaurants

A liquid diet - Mixology is taking over the drinking menus of Lisbon’s restaurants

It's easy to lose track of time when chatting with Fernão Gonçalves. And we can’t pin it down on the Negronis we had at Rocco, in Chiado, a mouth-watering bitter aperitif and, therefore, ideal for pre-dinner sipping. It's totally the fault of the head bartender of the Plateform restaurant group. Basking in his knowledge, as we listen to him waxing lyrical about cocktails, is in itself an aesthetic experience. There is so much to learn about mixology from this man that we decided to stay for one more drink. Or two. OK, three. “In the old days you had caipirinhas, mojitos and, if you were really going all out, a morangoska. There was no such thing as a bar station, instead it was a counter like those where you bent down to get a Coca Cola, a box with limes and sugar and that was about it. Meanwhile, the world of cocktails has evolved,” says Fernão. Francisco Romão PereiraFernão Gonçalves, do Rocco Rocco's head honcho isn't the only one who recognises the rise in popularity for cocktails in recent years. “We don't have to get out the drinks menu anymore. People now show up wanting a cocktail to go with their meal or as an apéritif or digestif,” confirms André Maior, head bartender at JNcQUOI Asia, on Avenida da Liberdade, where he prepares Asian-inspired cocktails. João Nunes, who runs the Descarado bar in the Docas, believes that nowadays, “those who get to work in a bar, if they want to, they can do pretty interesting stuff. The idea of being stuck behind a bar pulling pints

Louise Bourrat, uma Top Chef

Louise Bourrat, uma Top Chef

Chef ou cozinheira?Cozinheira. Tenho dificuldades em fazer o que um chef de cozinha tem de fazer, porque gosto mais de cozinhar do que dizer "tu tens de fazer isto".  Actividade favorita quando não está a cozinhar?Fazer yoga e cuidar das minhas plantas.  O melhor prato tipicamente português?Há muitos. Adoro cozido à portuguesa, bacalhau à Brás ou sopa de borrego alentejano.  Livro de cozinha favorito? O Maido, do chef Mitshuaru Tsumura, que é o chef do Maido, no Peru.  Se tiver amigos de fora em Lisboa, onde é que os leva a jantar?Ao restaurante Sem, em Alfama.  Se só pudesse fazer uma refeição por dia, qual é que seria?Sushi todos os dias, sem problema.  O que é que não suporta comer?Francesinha. Para mim, é uma abominação. Se fosse feita com ingredientes de qualidade talvez conseguisse comer, mas a salsicha com fiambre, e em cima o pão bimbo meio seco, meio mole... Para quem gostaria de cozinhar?Para a minha avó. Ela não gosta que eu cozinhe para ela. Vive no Minho e quando vou lá para tentar ajudar, ela pensa que eu não sei fazer nada, mas é o meu trabalho [risos].  O que é que prepararia?Um arroz de cabidela, porque o meu é melhor que o dela [risos]. Programa de culinária favorito?Top Chef 2022 [risos]. Palavrão favorito quando se entorna o caldo?Porca madonna.  Sobremesa predilecta?Profiteroles au chocolat.  Colher de pau ou de borracha?Aqui tem de ser de borracha, em casa é a de pau.  O que é que nunca pode faltar no frigorífico?Limão. É o meu ingrediente favorito, ponh

Listings and reviews (2)

Maria Croissant

Maria Croissant

O aroma a croissant acabado de sair do forno sente-se logo à entrada da Maria Croissant, na Praça de Londres. Tal como a identidade dos responsáveis, a receita da massa é um segredo absoluto. “Inspirei-me na Maria Antonieta, que levou da Áustria a receita do croissant folhado, e criei um meio folhado com um sabor bem português. Considero-me uma fusão entre o croissant original e a tradicional pastelaria portuguesa”, diz o responsável pela marca, que prefere manter o anonimato. O croissant pode ser pedido simples ou com um dos muitos recheios doces e salgados. “Dos doces, os que se têm destacado como preferidos dos mes chers são o de creme de ovo (2€), creme de avelã (2,20€) e maçã e canela (2,70€); já nos salgados têm sido o de doce abóbora e queijo creme (2,50€), salmão (3,90€) e frango (3,70€)”, enumera. Os mais tradicionais, como o misto (2€), são uma opção segura para quem gosta pouco de arriscar. À carta clássica junta-se o “capricho do mês”, com edições limitadas. Nesta corte, como lhe chama a marca, além dos croissants servem- -se também produtos de cafetaria e sumos naturais. Há ainda menus de pequeno-almoço e almoço (com sopa incluída). A estética é muito semelhante à da primeira loja, que abriu em Dezembro de 2020 no Centro Comercial Oeiras Parque. A da Praça de Londres é a segunda, e recentemente chegaram em grande ao Centro Comercial Colombo.

Croissanteria Tradicional

Croissanteria Tradicional

Aqui não se fazem as coisas pela metade. Falamos do croissant, claro, que é generoso em tamanho, um dos pontos diferenciadores da nova Croissanteria Tradicional. O de assinatura é uma mistura entre brioche e folhado, mas também está disponível o clássico croissant francês – que até tem uma versão vegan. Para lhe dar um toque extra, há opções doces e salgadas. Para os gulosos destaca-se o tradicional doce de ovo com amêndoa (2,20€), a maçã e canela (2,80€), o caramelo salgado (3€) e a nutella (2€). Quem é do team dos salgados tem à disposição o recheio de queijo fresco, tomate e orégãos (3,20€); requeijão, doce de abóbora e noz (3,20€), e presunto, queijo parmigiano e rúcula (3,80€). Esta pequena e despojada loja em Benfica, com algumas mesas no interior e uma esplanada, é um negócio de família dos irmãos Leonor Oliveira e Vítor Sousa, que são doidos por croissants desde que são miúdos, e do filho de Leonor, Gonçalo Oliveira.

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Na rua dos cafés, em Telheiras, a Gleba sobressai com pequenos-almoços  (e não só)

Na rua dos cafés, em Telheiras, a Gleba sobressai com pequenos-almoços (e não só)

A rua Professor João Barreira, em Telheiras, também apelidada "rua dos cafés", pelas suas inúmeras esplanadas, é agora paragem para mais do que bicas e cervejas à pressão. Com a chegada da Gleba, em Dezembro, a zona ganhou uma padaria de fermentação lenta. Agora, quase um ano depois, a loja ganha um espaço (com esplanada e tudo) onde se pode também estar do pequeno-almoço, ao brunch, ao almoço e ao lanche, fruto da parceria com a cafetaria Milkees, já com provas dadas na Gleba de Cascais. “Encontrámos uma loja fantástica, numa excelente localização, com uma grande montra, mas que era um pouco grande demais para aquilo que eram as nossas necessidades”, começa por dizer o fundador, Diogo Amorim. Agora cabem lá várias mesas, um balcão gigante e ainda uma extensa zona de mercearia. “A experiência correu muito bem em Cascais e está a correr muito bem, mesmo no arranque, em Telheiras. Os produtos que ambas as marcas comercializam acabam por combinar super bem. Há sinergias naturais entre uma padaria e uma cafetaria”, acrescenta.  Francisco Romão Pereira Em Telheiras, como em Cascais, tanto se pode comprar um bom pão de fermentação lenta ou outra das muitas especialidades para levar para casa, como ficar para uma refeição mais ou menos demorada. Não existe um menu fixo, é o cliente que escolhe à carta entre opções tradicionais de pequeno-almoço, como croissants (1,80€-4€, dependendo do recheio), torradas (3€) e iogurte com granola da casa e fruta (4,9€); ou iguarias mais pesadas,

Royal Vessel, um bar que deu à costa no Príncipe Real

Royal Vessel, um bar que deu à costa no Príncipe Real

Às seis da tarde de uma terça-feira já há movimento no Royal Vessel, o bar aberto há apenas dois meses no Príncipe Real. É gente do bairro que fala português e inglês e que ali se reúne para dois dedos de conversa regados, sobretudo, a cocktails, mas também a vinho. Mickey e Mindie Spencer, duas gémeas americanas de Austin, Texas, vão cumprimentando com simpatia os fregueses que ali entram, inclusive os amigos de quatro patas. A hospitalidade é-lhes natural. “Tivemos bares e restaurantes em Austin. Na pandemia decidimos fechar tudo e começar de novo num outro sítio”, revela Mickey. Escolheram Portugal, que anda nas bocas do mundo.  Francisco Romão Pereira Estabeleceram-se primeiro no Porto, mas o apelo da “multiculturalidade” trouxe-as até aqui. “Estamos em Lisboa há um ano e meio. Da primeira vez que visitámos, ficámos apaixonadas”, lembra Mindie. Andaram por Santos e pelo Bairro Alto à procura de um espaço para se instalarem, mas foi o Príncipe Real que as conquistou. O nome que escolheram para o seu bar, Royal Vessel, é “uma abordagem à história da navegação portuguesa”, explica Mickey. Vessel “significa barco, mas também um drinking vessel (copo)”. Royal, de real, é uma referência à localização. Faz sentido, então, que o ambiente nos transporte para um navio antigo, com o tecto pintado a azul céu, móveis em madeira escura, iluminação baixa, velas, mesas em mármore, e a parede grosseira a descoberto. “É para parecer que o bar esteve cá sempre, dar esta ideia de old world

O Zazah mudou (outra vez): tem novo chef, nova carta e novas intenções

O Zazah mudou (outra vez): tem novo chef, nova carta e novas intenções

À primeira vista, pouco ou nada mudou no Zazah, o restaurante aberto há seis anos, no Príncipe Real. O mapa que traça a descoberta do Brasil pela Companhia das Índias, obra do artista João Louro, continua a ser a peça central na sala, que é ainda composta por um bar enorme e uma zona que pode ser rapidamente transformada num palco. A comida mantém os princípios da partilha e as referências de várias partes do mundo. Mas há grandes novidades: um novo chef, carta renovada e outros propósitos.  “Quero trazer um pouco mais de sofisticação, mas sem pretensão”, diz Matheus Franklin que sucede ao também carioca Christian D’Aurian, que apesar dos grandes planos para o restaurante acabou por não ficar muito tempo. Matheus está no Zazah há apenas seis meses, mas experiência não lhe falta. “Comecei na cozinha com 19 anos. Passei por alguns restaurantes estrelados no Brasil. Um deles foi o Olympe do chef Troisgros [que fechou na pandemia]. Foi a minha verdadeira escola”, conta. “De há uns anos para cá tive esta vontade de vir trabalhar para a Europa”, acrescenta. De vivências passadas traz técnicas de fermentação, inspirações asiáticas, francesas, portuguesas e, claro, brasileiras.  Francisco Romão PereiraMexilhões com molho de manteiga O apreço pela sazonalidade é outro dos pilares da cozinha de Matheus Franklin e o ponto de partida para a nova carta do restaurante do Príncipe Real. “Foi um menu que demorou três meses para ser criado. Eu ainda estava a conhecer os produtos e qual a me

Revenge of the 90’s transforma-se em festival no próximo ano

Revenge of the 90’s transforma-se em festival no próximo ano

A Revenge of the 90’s, a famosa festa que reúne os grandes êxitos da década de 1990, regressa no próximo ano, desta vez em formato de festival. Acontecerá em Lisboa, em Setembro, e promete “uma verdadeira viagem no tempo”, de acordo com o comunicado enviado às redacções.  Ainda pouco se sabe sobre o chamado Revenge Festival, apenas que terá “uma programação rica em artistas, vários palcos e actividades dos anos 90”. E que “será um festival com uma produção à dimensão disso mesmo”, ainda segundo a organização. A mudança de conceito deve-se ao sucesso das mais de 100 festas realizadas e ao desejo de reinvenção dos “noventeiros”, garante Constança Castello Branco, directora de marketing da New Sheet, promotora do evento. “O público estava muito curioso com o próximo passo da Revenge”, diz.  Mais detalhes sobre o evento serão dados em breve. É ficar atento à página de Instagram da Revenge of the 90’s. + Batalha Klandestina: uma noite regada a cocktails do outro mundo + Do Peru para Madrid, de Madrid para Lisboa. Bienvenido, Ponja Nikkei

Do Peru para Madrid, de Madrid para Lisboa. Bienvenido, Ponja Nikkei

Do Peru para Madrid, de Madrid para Lisboa. Bienvenido, Ponja Nikkei

É com muito entusiasmo que o peruano Cesar Figari nos fala da história e, sobretudo, da riqueza culinária do seu país. À mesa do Ponja Nikkei, inserido no também novíssimo Montebelo Vista Alegre – Chiado Hotel, vai enumerando as condições geográficas ímpares e os movimentos migratórios do Japão, da China, de França, de Itália e, claro, de Espanha, que sustentam a herança gastronómica do Peru. “A gastronomia peruana é muito extensa, e para mim é a melhor do mundo”, afirma.  Francisco Romão Pereira Foi essa paixão pela comida peruana que o fez abrir três restaurantes em Madrid. O primeiro, Quispe, é a bandeira de todo o negócio. Aberto desde 2018, junta as várias influências da gastronomia peruana num só menu. Seguiram-se o Sillao, especializado em cozinha chifa (a mistura com a cozinha cantonesa), e o Ponja Nikkei (a fusão com o Japão). É este último conceito que agora aqui chega. “Adoro Portugal e a proximidade com o mar. Lisboa está efervescente, em dez anos será la bomba. Estamos a apostar aqui pelo potencial que tem e pela facilidade que temos em conseguir produtos diferenciados que não temos em Espanha”, diz o responsável. O nome, Ponja, vem “da maneira divertida e amável de chamar aos japoneses no Peru”. Partindo a palavra em dois e trocando a ordem lê-se Japón. Sobre a cozinha nikkei, Cesar Figari conta a história dos japoneses que, há mais de um século, foram para o Peru trabalhar no campo. “Foram ficando e desenvolveram os seus costumes, a sua cozinha, com os ingred

Hyatt Regency desafia chef peruano a mostrar herança gastronómica em jantares especiais

Hyatt Regency desafia chef peruano a mostrar herança gastronómica em jantares especiais

A partir desta quarta-feira e durante os próximos quatro dias, a gastronomia do Peru vai invadir o restaurante do hotel Hyatt Regency, em Belém, pela mão de Adolfo Perret, do restaurante Punta Sal, em Lima. O chef peruano vai partilhar a cozinha com Tiago Silva, chef executivo do cinco estrelas, e apresentar um menu representativo da cozinha peruana, que se tem destacado cada vez mais a nível mundial.  “Das cores vibrantes da causa rellena às especiarias aromáticas dos anticuchos, cada prato será um testemunho da rica herança culinária do Peru. Os chefs colaborarão para criar uma mistura harmoniosa de sabores peruanos tradicionais e contemporâneos, com ênfase em ingredientes locais”, anuncia o comunicado de imprensa.  Com mais de duas décadas de experiência na cozinha peruana, Adolfo Perret tem viajado pelo mundo para cozinhar e mostrar o que de melhor se faz no seu país. Em Lisboa já esteve em 2012, no Tivoli. Agora, no hotel de Belém, prepara uma experiência de oito momentos onde não vão faltar ceviches, causas e outros clássicos.  O menu, apenas disponível ao jantar, tem um custo de 80€ (sem bebidas) por pessoa. A reserva é obrigatória.  Rua da Junqueira 65 (Belém). 11-14 Out + Três anos de Cura celebram-se com jantares a quatro mãos (só com chefs duas estrelas) + 50 Best Bars. Red Frog desce de posição, mas continua entre os melhores do mundo

50 Best Bars. Red Frog desce de posição, mas continua entre os melhores do mundo

50 Best Bars. Red Frog desce de posição, mas continua entre os melhores do mundo

Se no ano passado o Red Frog ascendeu ao tão desejado top 50 na lista dos The World's 50 Best Bars, este ano as notícias não são tão animadoras. O speakeasy de Paulo Gomes e Emanuel Minez, na Avenida da Liberdade, continua a integrar os melhores do mundo, mas desce para a 88.ª posição no ranking – um declínio significativo de 48 lugares, mas que não desmoraliza os responsáveis.  “Nós estamos contentes na mesma. O facto de estar na lista já é muito importante. No ano em que entrámos ainda não estavam alguns mercados abertos, agora há outros players a nível global, como a América ou a Ásia, portanto conseguirmos estar nos 100 já foi muito bom”, diz Emanuel Minez. “É trabalhar e definir uma estratégia diferente para o próximo ano”, acrescenta.  Até ao momento só foram divulgadas as últimas posições do ranking. O top 50 de 2023 só será anunciado na cerimónia com data marcada para 17 de Outubro, em Singapura. “Da Península Ibérica somos o único anunciado, mas quero acreditar que devem surgir mais três de Espanha: o Salmon Guru, o Paradiso e o Sips”, prevê o responsável.  Quanto ao futuro do Red Frog, que mudou recentemente a carta, Emanuel Minez espera um regresso ao pódio mas, se isso não for possível, gostaria de se manter no top 100. “Já ficaríamos bastante satisfeitos porque somos o único bar em Portugal ainda. Mas se tivéssemos mais ajudava porque viriam mais pessoas da comunidade”, comenta.  O Red Frog é, até ao momento, o único bar português a entrar nesta lista. O reconhec

Ladies night. A noite também é delas, embora nem sempre pareça

Ladies night. A noite também é delas, embora nem sempre pareça

Que a desigualdade de género existe, não é novidade para ninguém. As mulheres ganham menos do que os homens, progridem mais devagar nas carreiras e há casos de discriminação, assédio, sexualização e violência a acontecerem todos os dias. O sector da noite, tendencialmente masculino, é, como muitos outros, um caso flagrante. Basta, aliás, olhar para as famosas ladies night, as noites em que as mulheres não pagam ou pagam menos para entrar em bares e discotecas do que os homens. Uma estratégia para o equilíbrio de géneros ou uma forma de discriminação positiva que trata mulheres como isco? Também é preciso ter em conta o próprio funcionamento desses espaços nocturnos. Quando imaginamos um bartender, o que vemos? Provavelmente um homem. E programadores de música? E porteiros? A mesma coisa.  Maldita desigualdade. Cheila Tavares, proprietária do Liquid Love, um bar de cocktails no Intendente, conhece-a bem. A chef de bar não teve dificuldades no acesso à profissão, mas viveu “algumas experiências que mostraram que para as mulheres não é a mesma coisa”, conta. E por algumas quer dizer muitas. Uma aconteceu num bar na Austrália. “Quando fui para a entrevista disseram-me: 'Olha que este trabalho não é bem para mulheres, porque é um trabalho muito pesado, achas que consegues fazer isto?”, lembra. “Fiz o trial, vi que realmente era complicado, mas pensei, 'tenho que mostrar que consigo fazer isto'. Então estive ali seis meses a partir as minhas costas. Hoje em dia, se calhar não o far

Beer Ato: três dias regados a cerveja artesanal no Hub Criativo do Beato

Beer Ato: três dias regados a cerveja artesanal no Hub Criativo do Beato

Gastronomia, concertos, DJ sets e muita, muita cerveja. Entre sexta-feira, 13, e domingo, 15, o Beer Ato, o festival de cerveja artesanal que se deu a conhecer em 2021, volta ao Hub Criativo do Beato para três dias de festa rija organizados pela empresa The Browers Company, do grupo Super Bock. A entrada é livre.  As cervejas à prova são mais de 50, das marcas portuguesas Browers, Dois Corvos, Fermentage, Letra, Libata, Lupum, Maldita, Mean Sardine, Musa, Oitava Colina, Syndicato, Rima e Vadia. Haverá ainda sessões Meet the Brewers, isto é, conversas informais com alguns cervejeiros convidados. A Praça, Food Riders e Royal Rawness – três inquilinos do Hub – tratam de forrar o estômago.  À semelhança do que aconteceu na primeira edição, o festival terá uma programação musical diversa, com quatro actuações ao vivo e um DJ set nos períodos entre e pós concertos. A cantautora e pianista Femme Falafel é a primeira a subir ao palco na sexta-feira, às 20.00. No sábado, April Marmara, alter ego de Beatriz Diniz, actua às 18.00, e a banda Moonshiners, às 20.00. Rita Onofre encerra o festival no domingo, também às 18.00.  Este é um evento para toda a família, e por isso haverá um espaço para deixar os miúdos dos três aos 12 anos. Enquanto os adultos procedem ao levantamento do copo, os mais novos ficam com os monitores.  Hub Criativo do Beato. Sex 13-Dom 15. Entrada livre (copo de 25cl custa 4€) + Nelson Freitas, do Fifty Seconds, eleito melhor jovem chef do mundo + Ladies night. A noi

Nelson Freitas, do Fifty Seconds, eleito melhor jovem chef do mundo

Nelson Freitas, do Fifty Seconds, eleito melhor jovem chef do mundo

O português Nelson Freitas venceu o prestigiado concurso San Pellegrino Young Chef Academy 2023, que premeia os melhores chefs de cozinha com menos de 30 anos. O junior sous chef do estrelado Fifty Seconds, restaurante do espanhol Martín Berasategui no topo da Torre Vasco da Gama, foi consagrado na cerimónia, que teve lugar esta quinta-feira, em Milão, após dois intensos dias de competição. DRSalmonete crocante, ouriço-do-mar e alho negro caseiro Em representação dos países ibéricos, o jovem chef apresentou o seu prato de assinatura: um salmonete crocante, ouriço-do-mar e alho negro caseiro, concebido em parceria com o mentor Filipe Carvalho, chef executivo no restaurante do Parque das Nações. Esta receita superou as de outros 15 promissores jovens chefs, vencedores nas primeiras fases da competição nas suas respectivas regiões. O júri, composto por chefs de renome como Riccardo Camanini, Hélène Darroze, Vicky Lau, Pía León e Nancy Silverton, elogiou os seus “refinados dotes culinários, a selecção dos ingredientes, e a beleza do prato, além das fortes mensagens que transmitiu”, lê-se em comunicado.  Natural de Viana do Castelo, Nelson Freitas é o segundo português galardoado neste concurso, depois de Artur Gomes, chef consultor do grupo Nestlé, ter recebido o Prémio de Responsabilidade Social San Pellegrino, um dos galardões adicionais, com o prato aipo “Vale das Lobas”, ainda nesta edição.  + O Museu Erótico de Lisboa deu lugar ao Paraíso. É um bar, mas também um sushi bar

No topo da Embaixada da Dinamarca nasceu um rooftop tropical

No topo da Embaixada da Dinamarca nasceu um rooftop tropical

Chegados ao número 14 da movimentada rua Castilho, na Avenida da Liberdade, somos obrigados a confirmar a morada uma e outra vez. Do lado de fora, nada nos leva a crer que o último andar do edifício – o mesmo da embaixada da Dinamarca – esconde um rooftop animado, que é também restaurante e bar. A entrada é monocromática, a sinalética discreta, e contrasta com o que nos espera lá em cima – uma decoração ao jeito tropical, com o verde das palmeiras a sobressair, e uma panorâmica como há poucas. Estamos no vivaço Mona Verde, acabadinho de abrir.  Entre os responsáveis, na maioria empresários franceses, está Miguel Júdice, que já conhecemos de outros negócios, como o Geographia, em frente ao Museu Nacional de Arte Antiga, ou o estrelado Eleven, no topo do Parque Eduardo VII, que tem Joachim Koerper nos comandos da cozinha. Mas é Teresa Barros, accionista e encarregada da comunicação do espaço, que nos fala. Comecemos pelo nome. “Mona é uma palavra que se consegue dizer em todas as línguas. Também se relaciona com Mona Lisa e em espanhol quer dizer cool”, diz. Significa isto, também, que aqui se servem pratos de outras partes do mundo, ora dos países vizinhos, como França e Espanha, ora do outro lado do oceano, dos latinos Brasil ou Peru.  Arlei Lima “É uma cozinha do sul da Europa e da América Latina. Queremos honrar o que temos em Portugal, mas também os países do sul – Itália, França, Espanha – e depois trazer o espírito e a conexão que temos com o Brasil e com a América Lat

Forno D’Oro é a 80.ª melhor pizzaria mundo e a única portuguesa na lista

Forno D’Oro é a 80.ª melhor pizzaria mundo e a única portuguesa na lista

Por este andar, começa a ficar difícil fazer contas às distinções que Tanka Sapkota soma no seu Forno D’Oro, na rua Artilharia 1. Não é a primeira, nem a segunda, nem sequer a terceira vez que as suas pizzas napolitanas são reconhecidas além-fronteiras. Desta vez, o Forno D'oro ficou entre as melhores do mundo, em 80.º lugar, no 50 Top Pizza, um concurso internacional que apesar do nome lista as 100 melhores pizzarias do mundo. Já este ano, tinha ocupado 16.ª posição no ranking europeu. “O cardápio tem diversas pizzas, todas de primeira linha e muito bem executadas”, lê-se no site do ranking divulgado anualmente, que também destaca o forno a lenha revestido a folha de ouro, a decoração do espaço, a selecção de vinhos e cervejas e as tradicionais bruschettas. Nas suas pizzas, Tanka Sapkota faz questão de utilizar fermento biológico, farinha Caputo, massa mãe, ingredientes de qualidade provenientes de Portugal e Itália, e um tempo de fermentação de 36 horas. O resultado é uma pizza ligeira, saborosa.  Sem grande surpresa, os vencedores do concurso são pizzarias italianas. Num empate pelo 1.º lugar, encontram-se a 10 Diego Vitagliano Pizzeria, em Nápoles, e a I Masanielli – Francesco Martucci, em Caserta. A segunda posição é ocupada pelo restaurante Una Pizza Napoletana, em Nova Iorque, e a fechar o top 3 está a Sartoria Panatieri, em Barcelona.  Rua Artilharia 1, 16B (Rato). Seg-Sex 12.00-15.00, 19.00-23.00. Sáb-Dom 12.30-15.00, 19.00-23.00  + Sai a Lince, entra a Fermentage. E